1ª Mostra Circense
Escrito por Ricardo LatorreFONTE: http://www.blumenews.com.br/site/entretenimento/eventos/item/994-1%C2%AA-mostra-circense.html
Não é raro ouvirmos histórias de jovens que, ao presenciar uma apresentação de circo, se encantam com a magia e depois de adultos seguem a carreira artística.
No
entanto, muito se enganam aqueles que pensam que os artistas desse
mundo encantado – sejam malabaristas, palhaços, ilusionistas, acrobatas
ou tantos outros – têm uma vida fácil. Na verdade a rotina circense
envolve árduos treinamentos e intenso estudo para que aquelas
habilidades (que em muitos já são naturais) se aperfeiçoem cada dia
mais.
E
foi nesse clima mágico que o respeitável público de Blumenau recebeu
orgulhosamente a 1ª Mostra Circense neste domingo (24/06) às 19h na
Fundação Cultural de Blumenau, produzido por Eliane dos Santos Silva.
Para
abrir o espetáculo os adoráveis e talentosos malabaristas Caco e Crica
tiraram risos e espanto do público com sua graciosa habilidade de
intercalar malabarismo e brincadeiras.
Depois
deles foi a vez do mágico Elimar Russi Filho – um dos pioneiros e mais
respeitados ilusionistas de Santa Catarina – entreter adultos e crianças
com números que iam da simplicidade das milenares argolas até a
intrigante mesinha que flutua.
Da
magia à graça, o impagável palhaço Pacacoenco de Itajaí trouxe para o
espetáculo a inocência quase pueril há tanto esquecida pelo humor e que,
ainda hoje, arranca gargalhadas da platéia, enquanto interagia
continuamente com os músicos Matias Gatto e Carlos Schrubbe – que ora
dormiam, ora comiam banana, bolachas, etc.
Fechando
a apresentação, um ‘maestro internacional’ contou com a participação
dos expectadores e, uma vez mais, a risada foi uníssona no auditório
Carlos Jardim.
O
espetáculo realizado por Mônica Costa em parceira com o grupo Ospália e
apoio do Fundo Municipal de Cultura fechou com chave de ouro a edição
que, esperamos, seja a primeira de muitas. E ao fim da noite o maracatu
do Grupo Capivara fez ressoar os alicerces da fundação.
E, como diria Chico Buarque aos Trapalhões: “Bravo, bravo”.
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